segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tirado do meu caderno: Todos os tempos.

Eu não quero acordar do nada
e achar que a vida não tem mais graça;
Me perguntar toda vez que me atormento logo
por que não ligo pra um psicólogo,
pra enfim acabar com essa guerra que está
aqui dentro
da minha casinha chamada cabeça,
e do meu coração chamado jardim;
Precisa só de uma ligação
dos fios nas tomadas,
Decisões arranjadas, ou tudo ou nada;
Pegar esse guarda sol de vento
e inventar um novo invento
e por fim, ser feliz.

-

Naquela árvore há frutos de paixão
Escadas rolantes e montanhas distantes
Naquele céu não há nuves de algodão
Mas capota um coração
disparando em instantes.

-

Estar deliciosamente deitado em sonhos
É provar de sua mente aventureira
É deixar de viver na besteira de
fechar os olhos e sentidos
É provar da sua inconsequência
de ser jovem e criança
De pisar na elegância e me prender em baixarias
viver das suas alegrias
E não poder viver em paz.

-

Enquanto todos os flashes miram em você
Eu quero estar andando aí,
Todas as mãos que conduzem seu sorriso
andando aí eu quero estar,
Enquanto as lembranças de hoje estão pousando
Eu escrevo sobre esse papel,
Todos os sabores
abraços e flores,
Meus cigarros, suas bebidas...
Na hora da festa sua despedida doce
E assim segue o mês todo até que chegue
o final de semana,
Numa ardente manhã de sol
Abro meu guarda-chuva agora sobre sua piscina azul
Sempre enfeitada de folhas, flores e sombras.

-

Eu vou dizer que esse som é bom
eu vou dizer que esse é o som,
Tal qual como um rabisco
No meu coração;
Voltei com o ramo de flores
São olhos de diversas cores,
É quase um samba a se ouvir
É quase um merengue a sentir,
Quebra-se esse silêncio.

-

Sinta as estrelas caindo
Elas moram bem em cima do meu telhado
seu brilho incessante...
Apague as luzes
Hora de fazer o amor brilhar,
eu gosto de você o bastante
mas não sei porque,
Eu tenho feito besteiras,
Eu tenho chorado um pouco,
Tenho sido meu próprio nojo,
Por favor acenda outra vela em mim,
e eu agradeceria.

-

Me acorde no final de Setembro
Bem, eu sonhei que você fazia aniversário
São poucas as coisas que eu lembro
Mas eu não posso acordar agora,
Essas fotos fotos de armário
que nunca me deixam ir embora;
Eu gostaria de morrer,
meu bem eu gostaria de provar das suas roupas
puxa-lo para perto de mim,
mas não há ninguém para realizar essas coisas loucas,
para tirar esse inferno daqui,
pra pôr um fim, nessa conversa boba.

-

Nunca usarei seu perfume
Fumo para que você fume,
Sei que não gosta, assume:
Por morrer de ciúme.

-

Não é nada parecido com as pessoas que ando,
aves voam em bando, e eu ando só.

-

Me deixe ser estúpida
e fazer besteiras para não saber olhar em seu rosto,
Bem eu me sinto um lixo
Mas saiba, apesar de eu detestar olhar nos olhos
(nunca o faria, sei sou covarde)
Não sei dizer ''verdades'', nem desculpas
mas sinto que tudo isso faz parte;
Eu quero que você fique bem,
e eu quero observá-la a distancia,
Como num filme mal feito
Eu deixo toda minha vida ser destroçada
Enquanto ela se diverte contruindo felicidades,
Ela não gosta da sua casa
(nem eu da minha)
Eu quero te deixar sozinha,
mas não quero ficar longe.

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