segunda-feira, 12 de outubro de 2009

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Sonhei que estávamos onde sempre vamos todas as noites,
Onde nossas vozes saem abafadas e atrativas,
Levamos nossas asas para sentir o vento levá-las, e agora eu olho em seus olhos e...
Como eu poderia?
Não liguei nenhum pouco para o
que aconteceu?
Eu sei, eu sei,
As paixões parecem navalhas, devagar saem cortando a minha vida,
Eu sei, eu sei,
Não fiz nada pelo que aconteceu,
Bom, já disse que eu sei...
Poderia puxa-lo pela mão, mas agora eu não consigo pensar em nada a dizer,
e era somente um sonho, mas tenho medo, medo de você voar comigo,
eu consigo ver novamente, suas asas em fogo,
eu entendo, entendo...
Vejo que não sei, sinto que não sei,
parece que me iludi olhando o céu azul, e é quando você pára e olha para si mesmo,
e a realidade vai caindo que nem uma pena, pesando como seu corpo no chão.
Meus olhos se fecham, feridos por dentro, não tinha um sol para levá-lo de mim,
mas eu devo ser o fogo que pede que você se distancie.

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