domingo, 2 de agosto de 2009

Por favor Ana, morra.


Risco esses papéis em branco, tão tentadores
loucos para serem escritos e devorados por olhos famintos de curiosidade interna.
Desliza-se sobre as paredes,
é uma fujitiva da lei...
Onde a lei é os grandes mandam e os subordinados obedecem.
Ela foge da cidade, foge surpreendentemente de si mesma ao mesmo tempo que
cruza o céu azul de outro lugar
Não precisa que esqueça o que era antes e o que se torna agora,
fugas divertidas, móteis de beira de estrada, um carro roubado cor azul,
escutando músicas bregas de doer os ossos.
Oh por favor decretem morte a Ana, e ela revira os olhos ignorando as notícias de
fugitiva, nada vai fazê-la parar,
Por que pararia se ela se sente tão bem?
descançando numa bela pousada, escutando as ondas trazidas pelo vento,
estando entregue a sorte.
Por favor caçem Ana,
Ana Coraline Susan Frances ,
nome grande, bonito e que necessita ser mudado.
Agora ela é...
É o que ninguém sabe dizer,
Oh onde anda, será que ainda bate o coração de Ana?
Fugitiva, ladra, ouvinte das piores músicas de bar, filha de pais dóceis.
Onde está?
A morte sorria a ela,
E Frances já não é mais a mesma, e
Ana já não vive.

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