sábado, 30 de maio de 2009

Vida Vaga

Eu estive aqui pensando nos vários motivos
esses quem me levam a querer me esconder...
Se eu disser que sumir me trouxe bons ventos?
Leves ventanias nos dedos?
Um leve ar de irresponsabilidade que já tenho de sobra, que não quero jamais perder.
Um não-namorado, um não-amigo(a), nada falso.
A vida fora disso é tão azul você não acha?
E se isso te toca quanto me toca,
venha e voe para dentro da janela de cortinas claras
quase transparentes, que se abrem aqui dentro de mim.
E viva, apenas sorria,
cante sozinho para que, ventos e ventanias ecoem fazendo-me te ouvir.
Perdi as contas de quantas vezes ouvi a mesma música hoje,
arrastando o corpo devagar a procura de um copo d'água.
A fome me comendo vivo,
ligaram as luzes,
dormi durante horas atrás de um sono forasteiro, procurando uma aventura atrás das pálpebras.
Os olhos no impacto da noite,
as realidades soltas,
Meus olhos cegos não conseguem destinguir o profundo do café,
Só sabem degustar o alívio,
meus lábios se arrastam pela xícara quente,
me olhei e vi um mundo vazio,
mas o exterior dele me parece agradável.
De que vale tudo isso se não me sinto normal?
A diferença é essa, as mudanças nos fazem uns ET's deprimentes.


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