segunda-feira, 1 de junho de 2009

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Estou nervosa com seus braços ao redor de mim
seu rosto me fazendo chorar,
São 6 da manhã e não consigo pensar em nada
mais doentil do que me fazer desaparecer,
como um ilusionista a apagar de si sua vida
numa mágica complicada de se entender.

Contextos e explicações
eu não vou sair por aí bebendo em copos alheios
e fumando os vestígios seus...
Começo a me sentir dormente a começar
pelas pernas, elas estão formigando
minhas mãos queimando de nervosismo

Esse lugar me faz pensar em me amar mais
um festival ao diabo,
as faces se distinguem
Uma a uma
num efeito em espiral, num borrado inatingível
E eu estou caindo numa depressão, num relevo,
no medo, nas músicas, nos movimentos...
Você não está lá para me redesenhar,
as borrachas continuam a estragar o meu desenho
Este desenho que apaga sou eu,
você vê o que está fazendo?
Chorar no escuro já não é divertido,
Eu começo a contar os centavos para ir para casa,
enquanto sua mão aperta meu braço.
Estou sentindo você apertando mais,
começo a estranhar,
deve ser eu, só eu que me sinto um desenho desfeito.

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