terça-feira, 21 de julho de 2009

Paixão Instantânea.




A quanto tempo não a vejo, veio minha tia com grande regozijo mostrar a todos sua nobre sobrinha, me contou em alto que brincavámos quando criança e, finalmente sua foto chega em minhas mãos, seus olhos marcados de preto num tom cinza e branco da foto, faziam com que meus olhos não cansassem ao ver seu rosto de boneca de uma menina rica de reinados distantes do meu. Fiquei alí a aprecia-la. Os dias, as sete semanas,
para todos os pensamentos eu traçava um novo plano para vê-la; Você me tirou do chão, quanto mais eu luto para esquecer vivo a odiar seu rosto longe de meus toques, acho que não sou tão forte agora. Cada lágrima sufocada por alguma esperança tola...
Você poderia ser minha?
Meu coração não suporta a espera,
um a um os planos vão aumentando parecendo possíveis.
Preciso dançar nessa chuva vendo seu rosto desbotar para sorrisos,
Você poderia estar aqui agora ? Receio que não.
Cada gota caída é uma história incerta do que pode acontecer amanhã, mas eu escuto atento a todas as elas, esperando que em alguma delas não haja um você sem mim.
Talvez o mundo seja pequeno mesmo, fazendo com que entre no mesmo vagão do trem onde eu estou a olhar sua foto, mas isso parece tão impossível. Observando melhor cada detalhe da fotografia, sua irís parece um mundo negro onde as sombras vagam sem vida, escondendo-se de algo, ou podem ser olhos negros por fora, mas que por dentro guardam toda a luz que eu preciso.
Pequena boneca, me fale de sua vida, me conte suas tragédias, me fale de seus amores...
Preciso sentir a vida voltar ao eixos...
Você me parece um sonho que não consigo acordar, um doce pesadelo, não posso ver, sentir ou saber sobre você mas, eu a guardo sempre em minha mente.

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