segunda-feira, 1 de junho de 2009

Conversa Podre.

Começamos esta conversa com pequenos sussurros levados pelo vento, as cartas, as pontas delas queimam, caem no chão coberto de areia; Eu quis dizer que as palavras machucariam, você não consegue me ouvir, estive sendo rejeitado. Me escute eu estou quebrado e quebrando os beijos que eu te dei.
Sobre o caminho que andamos estão todas as porcarias possíveis para que nada dê certo e o fato é que não deu. Eu não me sinto forte o suficiente para levar-te aonde o sol brilha mais forte, onde as ondas batem com mais força fazendo pingos transparentes passaram pela irís dos teus olhos. Eu desfiz o poeta sorrateiro, eu construi milhares de muros sobre este reinado, este que pulsa como um grande rei num pobre castelo, vá ser estrela que eu quero ser governador de galáxias, solitário e infeliz.
Estamos reclamando do amor, deixando que se apague dentro de nós as lembranças, conversas. E eu achava que poderíamos ser mais do que adolescentes atrás de vontades compulsivas de perder e ganhar aprendizados inúteis, que juntos seríamos os beijos quentes que aqueceriam as noites frias, que correm até o terraço para ver a lua.
Mas obrigado por me fazer sentir gritar a cada memória sua.
A paixão começa a correr como um rio e eu sou o final dele, eu sou a pedra que o parte ao meio, eu quero ser o restante do rio, dar uma chance para que a paixão passe por mim, e vá embora,
mas apenas deixe algo, apenas deixe sentimentos num homem frio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário