domingo, 7 de junho de 2009

Eterneli.

Pensando debaixo das árvores
Sufocando o resto dos meus dias
Diárias conversas de confecionário
Seus lábios dizem palavras maleáveis
Outras de dicionário, outras estrangeiras;
Girando no circulo intenso da vida
Folheando um velho livro sentada no vento
Arrastando minhas mãos pela grama
Desejando que estas se espalhassem sem direção pelos seus
cabelos negros como a noite
igualando-se aos seus olhos negros como as sombras.
Abre-se um mundo no céu de Sofia
Sofia é feliz e curiosa, esperta e nervosa
Reconhece a música, dança fácil,
movimenta os quadris lentamente num embalo juvenil e sedutor...
Pairando sobre minha vista seus olhos
Ele está parado na ventania, o relógio não é fiel as minhas vontades
Como queria ser Sofia, tocar os ponteiros do relógio e
horas serem inexistentes,
Seus dedos se entrelaçando-se nos meus,
para uma dança eterna, simples, terna.

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