sexta-feira, 12 de junho de 2009

Fim.

Começa os ventos, a tempestade de idéias são seus olhos e este
perigo aceso que se diz tua boca...
Deitaste sonhos lacrimejantes que viraram fontes,
selvas e matas verdes, onde derrete-se eucalípto na língua
feiticeira da meretriz;
Risos e passadas de olhos devassos, o ardor do suspiro, a
forma como lança os beijos a multidão calada...


Começa enfim a sessão da tarde, sento os pensamentos e
estamos todos conversando até o deitar do sol,
Já extintos estão os beijos e tal qual a multidão, perdendo
a noção, minhas roupas começaram a não gostar mais de mim
...Até elas me abandonaram


Enquanto elas se vão teu corpo me cobre como um manto
Quebre-me e venha me refazer melhor
Sua voz sussurrada, leve e simples faz chorar,
me afoga em mim só pra matar as dores invisíveis a olho nu,
Só eu as vejo e sinto.
Formou-se um oceano no centro da floresta tropical,
por que o verde não é tão verde agora
Se não for pra ser você que vai me ajudar, quem vai poderá
me refazer afinal?
Talvez eu me desfaça de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário